“A foto é 100% real. Nossa equipe da NTV russa esteve [na semana passada] para filmar no museu e encontrou a foto original em um dos álbuns. Eu a segurei em minhas mãos”, conta Balamutenko.
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E para prová-lo, confira o momento em que os investigadores russos encontram a imagem em meio a um dos álbuns do pequeno museu Bralorne-Pioneer:
Um momento histórico? Bem, para esta adorável história ao menos a segunda questão mais importante foi respondida e agora sabemos que sim, a imagem faz parte do acervo do museu e é real. Ela não havia sido confirmada antes porque Bralorne é uma comunidade muito pequena, e o museu estava fechado durante o inverno. Segundo Balamutenko, Sally Bird, presidente da sociedade histórica local, abriu as portas do museu para a equipe que veio de longe, e depois de meia hora vasculhando o acervo… você assiste à descoberta registrada acima.
A questão mais importante no entanto continua sem resposta. Quem era este sujeito?
Ele poderia ser “um jogador de hóquei ou alguém de férias. Encontrei fotos de sujeitos parecidos nos arquivos do Museu Bralorne”, conta Balamutenko. De fato, na mesma exibição virtual que iniciou toda a comoção, podemos encontrar esta outra foto das minas de Bralorne:
Óculos de proteção e uma luva grossa usada em apenas uma das mãos. A esquerda. Exatamente como nosso viajante do tempo?
Durante sua investigação, a equipe NTV também falou com Norm Gronskey, um historiador local. Como um detalhe importante, “ele parece ser a única testemunha viva [da reabertura da ponte em 1941]. Ele tinha 11 anos à época, e não se lembra de nada estranho naquele dia. Porém, ele poderia estar distante da aglomeração, ou sua memória pode ser falha. Ele disse que as roupas não eram estranhas para aquela época, aquele tipo de óculos, câmera, etc, não eram tão incomuns naqueles dias”. Como notamos em nosso texto original, nada que o viajante do tempo usa é realmente fora de época.
A equipe russa também chegou a uma identificação possível: Edward Russel.
“Nos arquivos do jornal Lilloet News encontramos uma pequena nota, uma semana antes da reabertura da ponta, que dizia: ‘Visitando seus tios, o tenente-coronel do ar Edward Russel veio para passar um tempo com os Creamers. Ele tem prestado serviço a dois anos e meio com a Real Força Aérea Canadense a sua posição é de navegador. Russel mede 1,90m e espera tornar-se um oficial piloto quando criarem cockpits maiores’. Este sujeito veio do Reino Unido, e nesse ano eles haviam recebido esse tipo de óculos, como parte do uniforme”, explica Balamutenko.
A altura e os óculos seriam explicados, mas ainda assim, não temos uma confirmação segura deste nome. O homem ainda poderia ser um viajante do tempo, claro.
“Eu certamente não excluiria essa possibilidade”, notou nosso colaborador russo. De fato permanece uma possibilidade, especialmente agora que a fotografia original foi localizada.
Uma possibilidade muito remota, mas imensamente fascinante – e até que finalmente identifiquemos o homem, embora seja esmagadoramente mais provável que ele fosse um mineiro, um visitante de férias ou mesmo um aviador, sempre poderemos imaginar se ele não poderia ser um viajante do tempo.
Sua fotografia, agora sabemos ao certo, é real.