quinta-feira, 16 de abril de 2015

estudo já realizado sobre consciência após a morte

Cientistas realizam maior estudo já realizado sobre consciência após a morte - conheça alguns dos resultados
O cientista Sam Parnia, da Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, coordenou a maior pesquisa já feita sobre a consciência no momento exato após a morte, através do estudo de 2 mil casos de infarto em 15 hospitais do Reino Unido, EUA e Áustria. Trinta e nove por cento dos sobreviventes relataram ter experimentado algum estado de consciência, e 9% deles teriam tido uma “experiência de quase morte” (EQM).
Um desses pacientes disse ter visto, do canto da sala de operações, as tentativas dos médicos em reanimá-lo: “Ele esteve consciente por um período de três minutos, durante os quais estava sem pulso. E isso é contraditório, já que, normalmente, o cérebro deixa de funcionar entre 20 e 30 segundos depois de o coração parar e não retoma sua atividade até ele voltar a bater”, explicou Parnia.
Seu estudo não pretende comprovar eventos sobrenaturais, mas defender a tese que a consciência talvez não seja tão dependente do sistema nervoso. “Temos algumas provas de que a consciência poderia se manter mesmo depois de o cérebro parar de funcionar. No entanto, precisamos examinar este fato com estudos mais detalhados, de forma imparcial e sem preconceitos, para dar respostas mais claras e precisas”. Respostas essas que poderão revolucionar a ideia que temos sobre o misterioso ato de morrer. Por enquanto, existem avanços promissores, embora não definitivos.            
O mistério do pós-morte é uma das grandes incógnitas da história da humanidade. O que acontece depois que morremos? Essa questão levou o cientista Sam Parnia, da Universidade de Southampton, a coordenar um estudo sobre consciência no momento exato após a morte. E o resultado é surpreendente.

Realizada com 2 mil casos de infarto em 15 hospitais de Reino Unido, Estados Unidos e Áustria, a pesquisa aponta que 9% dos dos 39% de sobreviventes tiveram uma “experiência de quase morte” (EQM). Ou seja, eles mantiveram a consciência mesmo quando eram dados como clinicamente mortos. E, mais ainda, fizeram relatos dessa experiência.

                                                                                                                                                                    “Ele [paciente] esteve consciente por um período de três minutos, sendo que dentro desse tempo ele estava sem pulso. Isso é contraditório, uma vez que, normalmente, o cérebro deixa de funcionar entre 20 e 30 segundos depois do coração parar e não retoma as atividades até que volte a ter pulsação”, explica Parnia.

Diferente do que possa parecer, o objetivo de Parnia não é provar nenhum evento sobrenatural, mas sim defender uma tese de que a consciência humana não é tão dependente do sistema nervoso. “Temos provas de que a consciência se mantém depois de o cérebro parar. A realidade, agora, é de muito estudo para podemos dar respostas mais precisas sobre o tema”, conclui o especialista.