Meu amigo Carlos me sugeriu um post sobre as “marcas da besta”.
Ele me mandou algumas imagens e um relato pessoal onde diz que as “marcas da besta” estão aparecendo em pessoas do mundo inteiro.
Essas marcas surgem da noite para o dia na pele das pessoas e em alguns casos desaparecem em algumas semanas, em outras se tornam cicatrizes, com casca e tudo. Carlos, evangélico, acredita que essas marcas estejam ligadas ao diabo. Para ele o diabo está marcando as pessoas por alguma razão e isso está intimamente associado ao conceito bíblico do apocalipse.
Respeito a opinião religiosa do Carlos. Não sou eu que vou dizer a ele que diabo é uma construção da mente humana, bem como a Bíblia é um produto da criação humana. Podemos até especular se inspirado por algum tipo de divindade ou não, mas o fato é que não desceu um anjo do céu e pegou o pergaminho e escreveu aquilo tudo que está lá. Você pode acreditar piamente no livro sagrado do cristianismo, mas antes disso deveria se informar um pouco sobre a história desse livro, para saber que ele sofreu diversas alterações deliberadas e traduções mais diversas, ao longo dos séculos. Sabendo disso, fato comprovado e registrado nos documentos da Igreja Católica Romana, soa um pouco estranho pensar que tudo que esta escrito ali é exatamente o que aconteceu no passado.
Independente disso, o que me intriga é a certeza de Carlos de que as marcas que vem aparecendo nas pessoas sejam a marca da Besta, que estaria expresso na Bíblia como um dos “sinais dos tempos” que precederiam a volta de Cristo e o fim do mundo como conhecemos.
Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa, para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Seu número é seiscentos e sessenta e seis.
Apocalipse 13:16-18
