quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Serial killers: as escravas sexuais de Charlene e Gerald Gallego


Histórias de serial killers sempre causam um misto de curiosidade e espanto. Alguns utilizam de crimes bárbaros e inimagináveis. Já vimos que há muita preferência entre diretores e roteiristas de filmes em Hollywood, que passam tempos estudando casos para montar roteiros de grandes produtos. Também não é para menos! Algumas histórias são reais e parecem terem saído da telinha ou das páginas de um livro. A que você vai conhecer aqui é um exemplo do que estamos falando.

O estado da Califórnia, nos Estados Unidos, registrou diversos crimes assombrosos contra mulheres em 1980. Á princípio eram apenas mulheres sem nenhum tipo de ligação e que foram incluída em registros policiais aleatórios. Depois, viu-se que havia algo em comum nesses assassinatos. A série de delitos ficou conhecida como “assassinatos de escravas sexuais” e tinha, como autor, um casal nada suspeito.

As vítimas eram seqüestradas com uma van por Charlene e Gerald Gallego e posteriormente eram agredidas, estupradas e assassinadas.

Vítimas


1. Linda Aguilar
Ela era uma garota de 21 anos grávida de 5 meses que caiu na rede do casal. Na volta de uma consulta médica, ela tentou pegar carona nas redondezas da Praia do Ouro, afinal, já tinha feito aquilo antes.

Charlene e Gerald, com a van característica, ajudou a menina que só foi vista novamente duas semanas depois do sumiço. Ela foi encontrada com o corpo enterrado pela metade na areia e com as mãos e pernas amarradas. A autopsia revelou, além de sinais de estupro, muita areia nos pulmões, o que sugere que ela foi enterrada ainda viva.


2. Virginia Mochel
Virginia já tinha 34 anos quando foi vítima dos Gallego, o que mostra que eles não tinham o padrão clássico de atacar somente meninas virgens e indefesas.  Ela era garçonete em um bar e trabalhava à noite para cuidar dos dois filhos. Vez em quando ela precisava ficar sozinha no estabelecimento para fechá-lo e foi em uma dessas ocasiões que ela foi abordada pelos criminosos e seqüestrada.

Alguns dias depois do desaparecimento de Virginia, o corpo foi encontrado no Rio Sacramento, também com mãos e pernas amarradas.

3. Craig Miller e Mary Elizabeth Sowers
Os dois eram noivos e ainda estudavam quando foram abordados em um estacionamento e obrigados a entrar emu ma van enquanto Gallego apontava a arma a ambos. Esse foi o caso que levou a polícia à Charlene e Gerald. Uma testemunha anotou a placa do carro e foi denunciar o seqüestro à polícia. O veículo estava no nome de Charlene Williams, que tinha 24 anos e vinha de uma família rica da Califórnia.


Investigações
A polícia californiana chegou a abordar Charlene em sua casa após a denúncia. O mesmo carro estava lá, mas ela desmentiu a versão e disse que no dia tinha saído com o namorado, com o carro dele.

Não convencidos, mas sem provas mais concretas, os policiais continuaram as investigações. Enquanto isso, um corpo foi encontrado: era Craig Miller. Mas ainda não havia nenhum sinal da noiva.

A polícia investigou também a placa do carro do namorado de Charlene – veículo o qual ela havia alegado ter usado no dia do crime de Craig e Mary. O carro estava no nome de Stephen Robert Feil que depois de um tempo soube que era pseudônimo do namorado de Charlene, Gerald.

Gallego possuía uma vasta ficha criminal, não só com assassinatos, mas com estupros, assaltos e pedofilia. As suspeitas sobre Gerald e Charlene só aumentaram depois disso, e a polícia acreditava que eles também estavam envolvidos nos crimes citados anteriormente.

As investigações foram prejudicadas porque o casal sumiu no desenrolar das investigações e era considerado foragido.

O cerco
Sem dinheiro, o casal de serial killers entrou em contato com a família que prometeu ajudar. O que eles não sabiam é que os familiares entraram em contato com a polícia de Sacramento para fechar o cerco e finalmente prendê-los.

Em acordo com a polícia, Charlene prometeu testemunhar contra Gerald para reduzir sua pena. Nos testemunhos ela detalhou cenas abomináveis sobre os crimes que cometera com o namorado. Segundo ela, tudo começou com Gerald compartilhando suas fantasias sexuais com a amada. Ele tinha vontade de fazer uma coleção de escravas sexuais e por isso tinha comprado uma van com uma cama dentro, para ele poder, ao mesmo tempo, perseguir e abusar das mulheres.

A função de Charlene nesse plano seria atrair as meninas de forma inocente, como uma amiga e uma vez dentro da van, elas seriam abusadas por Gerald e mortas depois.

Pela colaboração, Charlene recebeu a pena de 16 anos de prisão no julgamento que aconteceu em novembro de 1983. Já Gerald foi condenado à sentencia de morte, mas morreu de câncer retal em 2002 antes de poder ir para a câmera de gás.



1 comentários:

  1. Inveja do judiciário americano, totalmente a favor para tal crime capital...mas gostaria de saber,por onde anda a " cúmplice" dele,penso eu que caberia ao menos uma prisão perpétua.

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