sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Conheça o povo que mata qualquer curioso que for até sua ilha

No arquipélago de Andamã e Nicobar, em uma ilha chamada de Sentinela do Norte, vivem os sentinelenses, um povo que mata qualquer um que se aproxime. Os Sentineleses são vistos ​​como descendentes diretos dos primeiros seres humanos que surgiram a partir da África. Eles viveram na pequena ilha de quase 60.000 anos. A população exata é desconhecida, mas pode ser um número tão baixo quanto 40 ou tão alto como 500 indivíduos. Não se sabe exatamente quantos sentinelenses existem e ninguém teve a coragem de ir lá para fazer uma contagem certa: os poucos aventureiros e pesquisadores que se atreveram a pisar na ilha foram mortos sem misericórdia. Por este histórico, é óbvio que os sentinelenses nunca tiveram contato prolongado e direto com a nossa civilização.


Não se sabe nada sobre seus hábitos, cultura ou língua e não existem imagens do interior da ilha. Eles são considerados um dos povos mais isolados do mundo.  Desde o século X os sentinelenses são descritos como selvagens ao extremo, inclusive com lendas de que devoram os intrusos.


Em 1986, um homem escapou de um presídio em uma ilha vizinha e parou em Sentinela do Norte. Virou peneira: dias depois, seu corpo foi visto na praia crivado de flechas e degolado. Em 1996, o governo indiano proibiu o acesso à ilha e resolveu deixar os sentinelenses em paz. As águas ao redor são patrulhadas para que nenhum curioso se aproxime.


A ilha foi atingida pelo tsunami de 2004. O governo indiano ficou preocupado com o povo e enviou uma missão de ajuda para lá. O helicóptero foi recebido por flechadas e pedradas.  As últimas notícias são de janeiro de 2006. Dois pescadores bêbados pararam na ilha com sua canoa. Foram recebidos como bois em um matadouro e acabaram em picadinho.