domingo, 7 de dezembro de 2014

maria luíza a noiva da lagoa a historia é real

Ela, a noiva. Maria Luísa foi morta pelo noivo há cerca de 70 anos e teve o corpo jogado na lagoa. Desde então, assombra a rodovia nos arredores da Agasa, próximo ao local do crime. As vítimas preferidas são caminhoneiros. Muitos dizem tê-la visto passeando pela freeway, de vestido branco. A experiência não deve ter sido legal, já que alguns deixaram de trafegar por ali. A noiva que perambula também virou desculpa para acidentes, o que a polícia sempre desconfia e atribui a aparição a outras causas, como a sonolência que leva a sonhar acordado com noivas mortas — e a sair da estrada e quase espatifar o caminhão.


Essas são lendas da Lagoa dos Barros, aquela que é uma beleza de paisagem para quem segue pela freeway, rumo às praias. São histórias que se perpetuam há décadas e até hoje intrigam. A origem da superstição remonta a um crime ocorrido na década de 1940 nas cercanias da antiga — e mal-assombrada? — usina Açúcar Gaúcho S/A (Agasa), cuja velha chaminé desativada também pode ser vista da rodovia.

A Agasa funcionou até 1989. Mas o funcionário Milton Nunes, hoje com 64 anos, trabalhou no prédio vazio até 2003, quando se aposentou. Foi nesse período que conheceu O TERROR. Ele era vigia do patrimônio abandonado. Um momento de sua ronda noturna era apavorante. Tratava-se de uma passagem entre os prédios. Quando a percorria, os cabelos ficavam em pé.