sábado, 7 de maio de 2016

3 exorcismos que deram errado


Um exorcismo é um ritual religioso que tem como objetivo expulsar uma entidade maligna que possui um indivíduo humano ou um objeto.


Nele, são usados desde água benta e crucifixos, a barro e tintas especiais. Há vários relatos históricos de exorcismos realizados pela igreja católica, pelo judaísmo, hinduísmo e diversas outras culturas. Entretanto, nem todo ritual de exorcismo obtém sucesso.

Há casos de exorcismo em que o possuído fica dias, semanas e até meses sofrendo com a entidade que se apodera dele, enquanto o exorcismo é realizado. E algumas vezes, esse mesmo indivíduo morre durante o ritual, mas o espírito maligno se recusa a sair. O Ultra curioso fez uma lista de 3 exorcismos que deram errado. Já ouviu falar de algum deles?


1. O caso de Anneliese Michel


A história da jovem alemã foi o caso mais conhecido de exorcismo que fracassou, e que inclusive teve sua história contada no filme O exorcismo de Emily Rose. O caso Klingenberg (como ficou conhecido) foi amplamente divulgado por vários meios de comunicação, e foi o único ritual de exorcismo integralmente registrado e documentado pela igreja católica.

Anneliese era uma jovem tímida e religiosa, e entrou para a universidade aos 16 anos. Nessa mesma época a jovem, repentinamente, começou a apresentar um comportamento que assustou seus familiares e amigos. Anneliese passou a mostrar sintomas de epilepsia e esquizofrenia, associados a perda de apetite, depressão e agressividade. Exames médicos foram feitos  medicamentos foram receitados, mas nenhum surgia efeito. Os sintomas de Anneliese só pioravam, e foi quando a família decidiu recorrer a ajuda de um padre.

Em 1975, o Bispo de Wurzburg, finalmente permitiu a realização do exorcismo. Foram realizadas 67 sessões de exorcimo, e todas fracassaram. Durante uma das sessões, os supostos 6 demônios que habitavam Anneliese disseram seus nomes: Lúcifer, Caim, Judas, Nero, Hitler e Fleichmann.

Durante todo o ritual, a jovem alemã definhava, pois não conseguia comer. Em julho de 1976, Anneliese teve uma visão de sua morte, que ocorreu no mesmo ano. Depois de seu falecimento, o caso do exorcismo que deu errado foi a julgamento, e tanto os pais da moça quanto o padre que conduziu o exorcismo foram considerados culpados.


2. O caso de Wisconsin


Em 2003 um garoto autista de 8 anos de Milwaukee, Wisconsin (EUA), foi submetido a um ritual de exorcismo católico que culminou em sua morte.  O menino, que não teve seu nome divulgado, apresentava características do autismo (retração, introversão, timidez extrema), e repentinamente começou a mostrar um comportamento agressivo e obceno, que chocou a família.

Ao procurar auxílio religioso, a família creditava o comportamento do garoto a uma possessão demoníaca. O ritual inteiro foi um completo fracasso. Os pais deixaram de medicar o menino (a pedido do padre que fazia o exorcismo), seu estado de saúde se agravou e logo o garoto veio a óbito. O processo corre em segredo de justiça.


3. O caso da freira da Romênia


Em 2005, a freira Maricina Irina Cornici foi crucificada durante um ritual de exorcismo em um convento por 4 freiras e um padre, na Romênia. O caso foi investigado pela polícia romena, e os autores do exorcismo foram considerados culpados.

Segundo o padre Corogeanu, que presidiu o ritual, a freira Maricina estava possuída por demônios e maus espíritos, era violenta, espumava e rejeitava a água benta e dizia palavras obcenas que normalmente nunca diria. Ela foi imobilizada e amordaçada, ficando dias sem comer.

A polícia romena encontrou o corpo da freira com hematomas e escoriações e uma toalha enrolada na boca ( o que a levou a asfixia), e o padre responsável pelo ritual fracassado ainda afirmou que havia conseguido expulsar os demônios que possuíram a freira, apesar de todo o sofrimento desta.