segunda-feira, 6 de junho de 2016

Ufologia Mística versus Ufologia Científica


Durante décadas os ufólogos brasileiros, movidos por suas tendências e formas de encar o fenômeno ufo,tinham o hábito de se chamar como científicos, espiritualistas,místicos etc.São diversas as definições de cada segmento da ufologia. Mas hoje,a cada dia que passa,tais costumes estão se findando e os limites que até então os separava,meras linhas imaginárias baseadas na postura pública de cada grupo,se dissipam rapidamente. Primeiro porque os chamados ufólogos científicos nunca foram,realmente, científicos. Sua própria definição está errada,já que a maioria desses estudiosos não tem a menor formação científica e mesmo porque os métodos da pesquisa científica podem ser aplicados na ufologia num todo.Os místicos também pecam ao se nomearem dessa forma já que uma maneira mais flexível de ver a ufologia e os fenômenos ligados a seres de fora do planeta não quer dizer,em nada,a mística como é definida por eles.Há excesso de ambas as partes,de onde surgem preconceitos mútuos que hoje são ultrapassados.


Se a partir dessas definições próprias esses grupos pareciam confusos,quanto aos limites que defendiam para cercar seus domínios eles estavam ainda mais equivocados... Nunca se soube dizer com precisão onde começa a área de uns e termina a de outros. Dessa mesma forma,nenhuma dessas correntes conseguiu expor satisfatoriamente seus pontos de vista.Diante disso tudo,é absolutamente oportuno e prudente a formalização de um entendimento mútuo.
Isso fica evidente quando analisamos o fenômeno UFO num todo: é praticamente impossível conhecer seus mecanismos e características sem que tenha a mente aberta como os místicos ou chamados espiritualistas têm. Como também é impossível lidar com o assunto sem adotar uma metodologia padronizada que,se não for exatamente científica, tem que se aproximar o máximo possível disso.Em conclusão: o que falta a ufologia mística sobra para a ciência e vice-versa.